quinta-feira, março 09, 2017

PELA NOITE, COM SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN




ROSAS


Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites tranparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN


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