sábado, outubro 30, 2010

FESTA DO DIA DE TODOS-OS-SANTOS



A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires a 1 de Novembro, seguida do dia dos Fiéis Defuntos, no dia 2 deste mesmo mês.

Esta celebração teve a sua origem no sacrifício massivo de grupos inteiros de cristãos, como no Coliseu de Roma. Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam com exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo.

Inicialmente incluíram-se apenas mártires, como São João Batista, mas depressa se alargou o conceito a outros cristãos, considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido de martírio que os cristãos respeitam, alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação de "todos-os-santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que estão na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados.
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, é o chamamento de Cristo a cada pessoa, dando-nos a entender que, caminhando à sombra da santidade todos a poderemos alcançar, ainda que vivos.

Em Portugal, neste dia de Todos-os-Santos, crianças juntam-se e saem à rua em pequenos bandos, para pedir o "Pão-de-Deus", de porta em porta. Quando pedem o "Pão-de-Deus", recitam versos e recebem em troca, como oferenda, pão, bolos, romãs e frutos secos, que guardam dentro do seu saco de pão.

Em algumas regiões existe o Santoro, bolo que os padrinhos oferecem aos afilhados, nesta ocasião. Outras povoações chamam a este dia, o "Dia dos Bolinhos". Termino, com o desejo de que  esta  festividade possa, este ano, transmitir a todos forte empenho no prosseguimento difícil  mas não impossível de enfrentar os tempos próximos, que se adivinham problemáticos.


A minha intenção, ao juntar estas imagens em forma de vídeo e de um realismo realmente impressionante, a esta publicação, é de chamar a vossa atenção para o exemplo de Alguém que, sem restrições, cumpriu a sua caminhada até ao fim.


Se mais nada ficar, fica pelo menos o registo deste exemplo, o da maior motivação de todos os tempos...                                                  


quinta-feira, outubro 28, 2010

PAIXÃO POR RENOIR - Museu do Prado





O Museu do Prado, em Madrid, e após mais de um século de Pierre Renoir ter visitado este museu para admirar outros pintores como Ticiano, Rubens e Velásquez, abre as suas portas para acolher, em Espanha, a primeira exposição monográfica de um dos principais fundadores do movimento impressionista, precisamente Renoir.


Denominada "Paixão Por Renoir", estará aberta ao público a partir  de terça-feira até 6 de Fevereiro de 2011 e reune 31 quadros de todos os géneros importantes do artista: o retrato, a figura feminina, a paisagem, a natureza morta e flores, que Renoir tratou com uma amplitude maior do que a dos seus colegas impressionistas.  
Esta exposição conta com a colecção particular de Robert Sterling Clark (1877-1956), um dos maiores colecionadores  individuais do pintor francês, colecção que foi adquirindo ao longo de quase quatro  décadas, tanto nos Estados Unidos como em França e que constitui o núcleo do "Sterling e Francine Clark Art  Institute" de Williams Town, Massachusetts.




Os quadros, a maioria de pequenas dimensões, correspondem ao último quarto do séc. XIX, as primeiras etapas de Renoir (1841-1919), artista que contribuiu para a renovação da pintura a partir de 1874 e que inspirou positivamente outros pintores como Matisse e Picasso.


"O Prado é onde melhor se pode entender o classicismo refinado de Renoir, o seu interesse pela figura e como a sua proximidade com a tradição colorista europeia acabou por o afastar do movimento impressionista", explicou miguel Zuguza, director do museu, durante a sua apresentação.

Renoir, conjuntamente com Claude Monet, Paul Cezanne, Alfred Sisley, tornou-se no fundador do impressionismo na década de 1870, um estilo que tranformou o tratamento da luz e as formas da pintura europeia. Contudo,  não foi só um impressionista, já que a sua prática artística evoluiu radicalmente ao longo da sua carreira.





Dada a relativa proximidade e como admiradora da pintura impressionista do séc.XIX, particularmente de Renoir, não posso deixar de sugerir uma visita ao Prado e a Madrid, para admirarem esta exposição. Asseguro-vos que irão ter uma agradável surpresa, tal como eu tive quando me foi proporcionada, pela primeira vez, a oportunidade de conhecer a estas obras.


Não há palavras...











segunda-feira, outubro 25, 2010

ELEVADOR DA GLÓRIA - Lisboa do século XIX (Parte I)

Dos quatro temáticos elevadores ainda existentes na cidade de Lisboa, Bica, Santa Justa, do Lavra, o elevador da Glória fez ontem 125 anos de existência.
A sua construção foi encomendada ao engenheiro português Raoul Ponsard e inaugurou-se em 24 de Outubro de 1885, ainda no século XIX.

Situado em plena Praça dos Restauradores, ao lado do Palácio Foz, faz o percurso Baixa - Bairro Alto, contribuindo largamente para a animação da vida nocturna desta zona da cidade, pela hora tardia em que termina o seu funcionamento.
Este pequeno trajecto de 265 metros, mantém-se inalterável, desde o primeiro dia da inauguração deste elevador. Começou por funcionar com depósitos de água que, graviticamente, faziam descer um ascensor e subir o outro.
Depois foi movido a vapor e a partir de 1914, passou a deslocar-se electricamente. Dentro da cabine e até finais do século XIX, a iluminação era feita com velas, durante as viagens nocturnas, e usualmente as duas portas eram munidas de cancelas pantográficas.

Desde Fevereiro de 2002, o elevador está classificado como monumento nacional. Constitui um polo de grande interesse turístico, quer pelas magníficas vistas que proporciona, do centro de Lisboa, Castelo de S.Jorge e Jardim de S.Pedro de Alcântara, em cuja Rua se situa o Instituto do Vinho do Porto, quer pelo facto de presentemente ser conduzido por uma mulher.

Embora não sendo o elevador de construção arquitectónica mais bela, é de longe o mais movimentado e visitado pelos turistas, constituindo-se em mais uma curiosa referência da nossa linda Lisboa.


sábado, outubro 23, 2010

PELÉ - 70 Anos de vida


A 23 de Outubro de 1940, em Três Corações, no interior de Minas Gerais, nasceu Edson Arantes do Nascimento, que viria a ficar conhecido como Pelé, o "rei" do futebol.

Hoje o "rei" faz 70 anos.

Pelé tinha um sonho de jogar novamente pela Seleção Brasileira. No aniversário dos seus 70 anos, ele vai realizar esse sonho. A Vivo, numa ficção maravilhosa, criada especialmente para esta ocasião, mostra-nos como Pelé marca o golo 1284, o último da sua carreira, exactamente ao serviço da Seleção do seu coração.

Parabéns, Pelé!  

terça-feira, outubro 19, 2010

FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD - Centro de Pesquisa do Desconhecido







Enquadrada ainda nas comemorações do Centenário da República e da campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que decorrem durante este mês de Outubro de 2010, achei oportuno publicar esta mensagem sobre a figura de António Champalimaud e sua Fundação, dando especial relevo ao seu Centro de Pesquisa do Desconhecido, recentemente inaugurado e particularmente vocacionado para a investigação oncológica, mormente concebida para benefício de todas as classes sociais da população.

António de Sommer Champalimaud (1918-2004), foi um empresário português.

Figura polémica e incontornável na história económica do séc. XX português, citado muitas vezes como o homem mais rico do país, tinha uma fortuna calculada em 1,3 mil milhões de euros e apareceu na lista dos multimilionários da revista Forbes em 2004, ocupando a 153.ª posição. Construíu o seu império empresarial durante a ditadura do Estado Novo, com a protecção de Salazar. Esse império foi estatizado pelo governo de Vasco Gonçalves. Estendeu os seus negócios a Angola, Moçambique e ao Brasil, onde manteve outro império empresarial, na altura em que era governado por uma ditadura militar (Getúlio Vargas). Em 1975 e após as sucessivas nacionalizações do seu património, Champalimaud foge para França e fixa-se então no Brasil.

Regressa a Portugal em 1992, ano em que o seu filho João é assassinado por um dos funcionários de uma das suas empresas. Aproveitando a nova conjuntura económica do país, agora com o governo de Cavaco Silva, também aqui consegue recuperar o seu fabuloso património. Considerado o homem mais rico de Portugal e dono do segundo maior grupo financeiro - uma seguradora e quatro bancos - viu a sua biografia publicada em 1997.

Desgostoso com Portugal, vende aqui a quase totalidade do seu património financeiro e regressa ao Brasil, onde possuía fazendas dedicadas à agricultura e pecuária.

António Champalimaud morreu aos 86 anos, na sua residência de Lisboa, vítima de cancro. A doença impediu-o de receber a Ordem da Liberdade, atribuída por Jorge Sampaio. No seu testamento, legou 500 milhões de euros para a criação de uma fundação em Portugal, destinada à investigação na área da biomédica, a "Fundação D. Anna Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud", assim chamada em homenagem a seus pais.


Neste 5 de Outubro de 2010, Portugal colocou-se no mapa da vanguarda da pesquisa oncológica e da neurociência, com a inauguração do Centro de Pesquisa do Desconhecido (CPD), um presente para o país no dia em que completou um século como República.

A inauguração do imponente edifício em Belém, junto ao local onde desemboca o rio Tejo, contou com as presenças do presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e do primeiro-ministro José Sócrates, que reforçaram, assim, a importância dada pelo Estado a este projecto privado, pioneiro na Europa.

Por vontade testamentária Leonor Beleza foi nomeada presidente da Fundação e a direcção do CPD foi integrada por António Damásio, mundialmente conhecido pelo seu trabalho sobre o cérebro e as emoções, os prémios Nobel da Medicina de1962, o norte-americano James Watson, e de 1987, o japonês Susumo Tonegawa, juntamente com o britânico Alan Ashworth, codescobridor em 1992, do gene BRCA2 do cancro da mama.

Como director do Centro do Cancro do CPD foi designado o norte-americano Ranghu Kalluri, professor de medicina da Universidade de Harvard e especialista de renome mundial na luta contra a doença. Durante um encontro com jornalistas estrangeiros, Ranghu explicou que "será dada ênfase especial nos cancros que geram metástase, porque essa é a fronteira final que precisamos conquistar: evitar a disseminação do cancro no organismo".

Outra componente importante do CPD é a exploração das pontes de ligação entre o cancro e as neurociências, afirmou Leonor Beleza. Informou ainda "que estão bem encaminhadas" as negociações com o Sistema Nacional de Saúde e com as empresas privadas de saúde para que no hospital, que abrirá em Maio, sejam atendidas pessoas de todas as condições sociais. Acrescentou que, como fundação filantrópica, todo o ganho será reinvestido na instituição.

Esperemos que assim seja, e que a Fundação Champalimaud, na pessoa da sua presidente, Leonor Beleza, saiba honrar e cumprir as intenções do seu fundador.





quinta-feira, outubro 14, 2010

NEM TODOS OS AMORES SÃO ASSIM...



Pensei duas vezes antes de publicar esta mensagem, hesitei bastante, isto porque ela me toca de maneira muito especial. Todavia, dada a particularidade deste episódio, decidi fazê-lo.

O texto que se segue foi transcrito do livro "O Cão de Serra da Estrela", de Jerónimo Osório e datado de 1987, apenas com algumas omissões de nomes.

"João" nasceu em S.Romão de Seia, em Novembro de 1898 e por volta de 1916, vítima de doença osteológica, veio a paralisar dos membros inferiores quando apenas contava dezoito anos de idade. Como a família possuísse alguns exemplares de cães serranos, a determinada altura o menino "Joãozinho" começou a utilizar um daqueles valorosos animais na tracção do carrinho em que se fazia deslocar.

A partir de então, o menino e o "Fiel" (assim se chamava o cão) foram-se tornando cada vez mais num símbolo único de amizade e mútua dedicação.

Não obstante os longos anos decorridos sobre a morte do "Fiel", ele ainda hoje persiste vivo na memória não só dos familiares e amigos, mas também na da boa gente de S.Romão e freguesias limítrofes, que ainda hoje o recordam com expressões de ternura e saudade, tantas e tão belas foram as provas de fidelidade demonstradas por aquele animal ao seu dono.

Vou referir o derradeiro gesto de amor e fidelidade do "Fiel" para com o seu amo.

Tendo falecido a 16 de Fevereiro de 1956, o corpo do "Joãozinho" ia a sepultar, dois dias depois, no cemitério da sua terra natal. Sem que ninguém de tal se apercebesse, o cão fez-se incorporar no préstito fúnebre. Caminhando lenta e pausadamente de cauda caída tocando os curvilhões, cabeça baixa e olhos postos no chão numa atitude de visível desalento, o "Fiel" demonstrava ser aquela a mais difícil e penosa de todas as caminhadas até então por ele levadas a cabo.

Depois, dia após dia, como que em romagem de saudade visitava a campa rasa e o quarto do companheiro desaparecido. Poucos dias passados, aquele valente mas sempre dócil animal, cuja força e resistência não conheciam limites, sucumbia para sempre sob o peso da saudade, junto da sepultura do seu dono".

O menino "Joãozinho" foi meu tio João, irmão mais novo de meu Pai e à memória de quem dedico esta mensagem.

domingo, outubro 10, 2010

HALLOWEEN - Noite das Bruxas


Dia das Bruxas


Halloween ou Noite das Bruxas é uma festa que se celebra principalmente nos Estados Unidos, na noite de 31 de Outubro. Tem origem na festa celta do Samhaim e na festa cristã do Dia de Todos os Santos e considera-se que tenha um carácter religioso secular.

A palavra Halloween é derivada da expressão inglesa "All Hallow's Eve" (Véspera de Todos os Santos). Celebrava-se nos países anglo-saxónicos, principalmente no Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido e foi durante a Grande Emigração Irlandesa que os emigrantes irlandeses transmitiram versões da tradição. A força expansiva da cultura dos Estados Unidos fez com que esta tradição se tornasse popular nos países ocidentais.
A esta festa associam-se as cores laranja e o negro, a famosa tradição do truque-ou-trato, os disfarces, as partidas, fantasmas e as abóboras iluminadas simbólicas do mito de Jack Lanterna, entre outros.

Originalmente o truque-ou-trato (em inglês "Trick-or-Treat") era uma lenda popular de origem celta, segundo a qual não só os espíritos dos defuntos eram livres de divagar pela Terra na noite de Halloween, como toda a espécie de seres provenientes do Além.

Entre eles, havia um, terrìvelmente malévolo, que deambulava pelas vilas e aldeias, indo de casa em casa, pedindo precisamente o truque-ou-trato. A lenda assegura que o melhor era fazer "trato", sem importar o que isso custasse, pois o não pactuar com este espírito (Jack Lanterna), faria com que ele usasse o seu poder para fazer "truque", que consistia em amaldiçoar a casa e os seus habitantes, ocasionando-lhes toda a espécie de infortúnios e maldições como adoecer toda a família, matar o gado com pestes ou até mesmo queimar a própria casa.

Como protecção surgiu a ideia de criar as cabaças com formas horrendas, iluminadas interiormente, para assim se evitar o encontro com o dito espírito. Actualmente as crianças disfarçam-se para esta ocasião e vão de casa em casa, pedindo doces. Depois de entrarem, pronunciam a frase truque-ou-trato. Se os adultos lhes dão caramelos, dinheiro ou outra qualquer recompensa, consideram que houve trato. Se, pelo contrário, se negam, as crianças pregam-lhes uma partida, sendo a mais comum o arremessar ovos ou espuma de barbear contra a porta da casa...


Dia das Bruxas

As cabaças ou abóboras horrendas e iluminadas, têm origem na lenda celta sobre Jack "O Avarento", um fazendeiro que enganava e mentia aos vizinhos e amigos. Este comportamento trouxe-lhe toda a espécie de inimigos e também a fama de pessoa tão malvada como o próprio Diabo. O Diabo, tendo tido conhecimento da existência de uma alma tão negra, apressou-se a comprovar o calibre de maldade do seu rival.

Sob a aparência de um homem normal, desceu à aldeia de Jack e bebeu com ele durante largas horas, revelando-lhe a sua identidade depois de comprovar que se tratava realmente de um malvado. Quando Satanás lhe disse que o vinha buscar para pagar pelos seus pecados, Jack pediu-lhe para beberem mais uma rodada, como última vontade. O Diabo fez-lhe a vontade, mas ao pagar a despesa nenhum dos dois tinha dinheiro, o que levou Jack a convencer Satanás a tranformar-se numa moeda, para pagarem a despesa e demonstrar assim os seus poderes.

O Diabo fê-lo, mas em vez de pagar com a moeda, Jack meteu-a no bolso, onde tinha um crucifixo de prata. Incapaz de sair dali, ordenou ao fazendeiro que o libertasse, mas Jack só o fez a troco da promessa de ele voltar para o inferno e não o procurar durante um ano.

Passado este tempo, Satanás apareceu novamente em casa de Jack para o levar para o inferno, mas de novo este pediu um último desejo, neste caso que lhe colhesse uma maçã do alto de uma macieira, para assim ter comida antes do seu sofrimento. O Diabo concordou, mas quando este estava na árvore, Jack talhou uma cruz no tronco desta, para ele não poder fugir. Desta vez Jack exigiu que não o procurasse por mais dez anos e que nunca poderia levar a sua alma para o inferno. Mais uma vez Satanás concordou e Jack viu-se livre da sua ameaça.

O seu destino não foi muito melhor: depois de morrer (muito antes dos dez anos combinados), Jack preparava-se para ir para o céu, mas São Pedro impediu-lhe a entrada porque não o podia aceitar pelo seu seu negro passado, sendo assim mandado para o inferno. Para sua desgraça, tão pouco foi ali aceite, devido ao seu pacto com o Diabo, que o expulsou e condenou a vaguear pelos caminhos, com um nabo oco em chamas, como única luz para o guiar no seu vagueio eterno entre os reinos do bem e do mal.
Com o decorrer do tempo Jack "O Avarento" passou a ser conhecido como Jack o da Lanterna, mais tarde abreviado para Jack Lanterna, (Jack O'Lantern"), em inglês.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL


QUEM, FINALMENTE, PODERÁ VER ESTA LUZ?


Estes 33 mineiros, soterrados a 700 metros de profundidade na mina de S.José no Chile desde há cerca de dois meses e que felizmente tudo aponta para que a possam ver já a partir da próxima quarta-feira !...

A Seleção Nacional de Futebol, a seleção de todos nós, que com a chegada de Paulo Bento e após a sua significativa vitória sobre a Dinamarca criou novo ânimo em todos os portugueses, parece começar a encaminhar-se para ela...


...E O NOSSO QUERIDO PORTUGAL?

sexta-feira, outubro 08, 2010

MUSEU HERMITAGE - Cidade que não dorme- II

Esta mensagem constitui a segunda parte da mensagem que publiquei em 7 de Julho deste ano, "CIDADE QUE NÃO DORME- I", sobre a cidade de S.Petersburgo, na Rússia. Infelizmente só agora tive oportunidade de o fazer, talvez um pouco tardiamente, pelo que peço desculpa a todos que me estiverem a ver.

O Museu Hermitage, museu que me fascina particularmente, localiza-se em S.Petersburgo e é um dos maiores museus de arte do mundo.

A sua vasta coleção possui itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da história russa, europeia, oriental e do norte de África, e está distribuída em dez edifícios, situados ao longo das margens do rio Neva, dos quais sete constituem por si mesmos monumentos artísticos e históricos de grande importância. Neste conjunto destaca-se o Palácio de Inverno, que foi a residência oficial dos Czares quase ininterruptamente desde a sua construção até à queda da monarquia russa.

Organizado ao longo de dois séculos e meio, o Hermitage possui hoje um acervo de mais de 3 milhões de peças. O museu mantém ainda um teatro, uma academia musical e projectos subsidiários em outros países. O núcleo inicial da coleção foi formado com a aquisição, pela imperatriz Catarina II, em 1794, de uma coleção de 225 pinturas flamengas e alemãs de um importante negociante da época.

O Hermitage é uma propriedade do Estado Federal. Desde 1990, o diretor do museu foi Mikhail Piotrovsky. Dos seis edifícios do complexo principal museu, quatro, ou seja, o Palácio de Inverno, o Pequeno Hermitage, o Velho e o Novo Hermitage,estão parcialmente abertos ao público. Os outros dois são do Teatro Hermitage e da Câmara de Reserva.

O bilhete de entrada para turistas estrangeiros custa várias vezes tanto quanto o preço pago pelos cidadãos russos...Mas na primeira quinta-feira de cada mês, a entrada é gratuita para todos os visitantes, com a excepção dos estudantes e crianças, para os quais é sempre gratuita.

sábado, outubro 02, 2010

FADOS DA REPÚBLICA - 100 Anos de Fado

Ainda no âmbito das comemorações dos 100 Anos da Repúbica Portuguesa e complementando a minha mensagem anterior e porque considero que o Fado é um documento histórico e cultural deste período da nossa História, procuro trazer aos nossos dias a voz dos poetas e intérpretes que marcaram uma época, acompanhados com uma linguagem musical portuguesa. Orgânica, mas ao mesmo tempo moderna, a República abriu caminhos a nível de novas mentalidades, vivências e paixões...

Gostaria de ter podido divulgar aqui alguns exemplos de fados populares ainda da 1.ªRépública e frutos de letristas populares anónimos da época, muito curiosos, mas os direitos de autor e de património cultural não permitiram fazê-lo.

Optei assim pela escolha de três artistas de caracteríscas muito diferentes, mas cujas interpretações e eles próprios, encarnam da melhor maneira e ao mais alto nível artísco, histórico e nacional o Fado desta época e o de hoje, no seu melhor:


Alfredo Marceneiro (1891-1982),de nome Alfredo Rodrigo Duarte, assim chamado devido à profissão que exercia:

João Villaret (1913-1961), artista de teatro, cinema, fado, mas ainda hoje o nosso maior declamador, reune estas duas últimas vertentes numa interpretação inesquecível:

Amália Rodrigues (1920-1999) ou simplesmente Amália, o maior "ícone" do nosso Fado a nível nacional e mundial, na sua derradeira interpretação:
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